O Instituto Pedro Arthur, com sede própria em Contagem e uma filial em Porto Seguro - Bahia, é o primeiro e único no combate à meningite bacteriana atuando em todo o Brasil. Desde sua criação busca informar, orientar e imunizar a população contra a doença, através da luta pela inclusão da vacina gratuita no calendário nacional e por meio de campanhas isoladas em diversos municípios.
Criado em julho de 2006, pelo atual presidente Rodrigo Diniz, pai do menino Pedro Arthur, vitimado pela doença em 23 de novembro de 2004, o Instituto vem unindo forças com diversos segmentos privados e públicos na luta por um Brasil sem meningite bacteriana. Através de diversas ações, estima-se que o Instituto tenha contribuído com a redução de 30% nos casos da doença.
A vida de um sobrevivente da doença, geralmente, é vegetativa. As principais sequelas são deficiências auditivas, visuais, mentais e motoras. No entanto, a doença pode afetar qualquer órgão e a pessoa ou criança ser tornar tetraplégica ou dependente de aparelhos pelo resto da vida.
De acordo com dados do Censo 2000, aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total, apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência. São pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou mental.
Conquistas
Logo ao entrar em atuação o principal objetivo do Instituto foi conquistar a distribuição gratuita da vacina contra meningite bacteriana em postos públicos de saúde. Até então, apenas a imunização contra a meningite Haemophilus era feita gratuitamente. Para atingir ao objetivo, o Instituto realizou um abaixo assinado de abrangência nacional para a criação de uma Lei de Iniciativa Popular que incluísse a vacina no calendário básico da criança. Criado em outubro de 2007, o abaixo assinado alcançou mais de 900 mil assinaturas, resultando na implantação da vacina meningocócica-c, no ano de 2008, no estado de Minas Gerais.
A conquista foi reconhecida e homenageada com a medalha de honra ao mérito da saúde pelo então governador Aécio Neves. O reconhecimento veio também de fora do Brasil: o Instituto foi convidado a fazer parte da COMO - Confederação Internacional do Combate a Meningite – sendo, mais uma vez, o primeiro e único representante oficial do Brasil no exterior. O Instituto recebe diversos prêmios pelas ações desenvolvidas, entre eles: Medalha de Honra ao Mérito Carlos Chagas e Certificado de Reconhecimento pelo trabalho realizado em todo o Brasil. Hoje são mais de 160,000 KM percorridos levando informações sobre a doença.
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