O carnaval de Diamantina, o mais badalado de Minas Gerais, começa no próximo dia 6 de novembro em Belo Horizonte. Explico: a Bat-Caverna, destaque do carnaval da cidade histórica comemora seus 25 anos de estrada em show especial no Music Hall.
Para celebrar a data, o grupo gravou um CD em estúdio com 20 faixas e um repertório que traz samba, sertanejo, axé, rock e outros estilos em ritmo de batucada. Mais de 50 integrantes da bateria farão a festa no palco com as canções do álbum comemorativo, juntamente com sucessos do carnaval de Diamantina.
O Grupo promete muita energia e samba: o show terá no mínimo 4 horas. Isso por que há mais de três anos o grupo não se apresenta em BH, devido à agenda lotada no interior.
Na abertura do show, um dos momentos que mais chamam a atenção no carnaval em Diamantina será reproduzido dentro do Music Hall. O vocalista Marcone, vestido de BATMAN, descerá do camarote até o palco voando sobre o público. Para isso, uma tirolesa será instalada na casa.
Um vídeo, que conta e canta a história dos 25 anos da Bat Caverna, também será exibido durante a festa.
Serviço:
Show 25 anos Bat-Caverna – Lançamento do CD 25 anos
Sábado, dia 6 de novembro, 23hs.
Abertura: A Cia de Dança Tá Tudo e A Onda + DJs
Convites a venda:
1º lote – R$ 25,00*
2º lote – R$ 30,00*
1º lote camarote com abadá – R$ 40,00*
2º lote camarote – R$ 45,00*
*meia-entrada
Aceita todos os cartões de crédito e débito nos postos de venda, inclusive na portaria
Pontos de venda:
Music Hall
Central dos Eventos - Rua Fernandes Tourinho, 470 - Loja 12 - www.centraldoseventos.com.br
Central dos Eventos (31) 3209-0505
Lojas By Night - Shopping Cidade, BH Shopping, Pátio Savassi e Minas Shopping
Informações:
(31) 3295-2885 9618-4538
Sobre o grupo e o novo CD:
Diamantina é uma terra de histórias.
A Bat-Caverna é uma dessas típicas histórias diamantinenses tão conhecidas pelo país afora. Uma história marcada pela vitória do improvável, como a de Xica da Silva, impregnada de suor como a dos escravos, cravada de fé como a dos garimpeiros, permeada de sucesso como a de JK.
Originada em encontros intimistas de inquietos jovens diamantinenses, em um porão barroco de um bar na Rua do Rosário, a Bat-Caverna fez, desse local improvável, o seu batismo para seguir a vida celebrando a amizade e a alegria por meio da música, fazendo da cadência harmoniosa do samba o combustível para sempre seguir em frente.
O tempo e os ares tijucanos transformaram a idéia intimista inicial num projeto audacioso de compartilhar sentimentos verdadeiros – traço típico dos diamantinenses – por meio da música, no melhor Carnaval de Minas, por onde passa grande parte do país deixando e, principalmente, levando emoções.
Assim, e não por acaso, a metamorfose para os palcos aconteceu nas capistranas profanas do Macau, sob olhares auspiciosos de Juscelino, por entre as janelas austeras do Fórum e a escadaria pródiga da Igreja de São Francisco. Não havia como falhar... E não falhou!
Hoje, como um pelourinho de punição à tristeza, a Bat-Caverna açoita o Carnaval da Praça do Mercado com sagacidade, entusiasmo e ousadia, criando um quilombo de diamantinidade, esse sentimento que só quem vivenciou sabe o que é, mas não consegue explicar, apesar de fazer questão de dividir com todos à sua volta.
Construído por mais de 150 diamantinenses – de nascimento, de alma ou de contemplação – o democrático palco da Bat-Caverna ilumina-se por uma bateria vigorosa, que ecoa nos corações e estremece as almas, resplandecendo, em suas vozes, a amizade, a alegria e a espontaneidade que são sua essência. A batida marcante da Bat é compassada no ritmo dos corações desses diamantinenses; heróis anônimos que transformam vigor físico em pura emoção.
A percussão peculiar da Bat-Caverna imprime marca indelével e carismática em sucessos recorrentes nas festas brasileiras, criando versões inusitadas para músicas que não habitam normalmente o Carnaval e potencializando o samba para levar e elevar a multidão que marca seus shows.
Assim, por entre as serras de Minas, a Bat navega compassadamente por músicas tão díspares como o Domingo Sangrento do U2 e a descompromissada festa baiana, aportando no samba de raiz e alçando vôo com o Balão Mágico. A viagem prossegue fascinante a bordo do Ita, explodindo corações rumo à intensa história de amor do Taj Mahal, para finalmente brindar a mineira Saideira, pois o bom é viver como Gonzaguinha, sem vergonha de ser feliz, cantando a beleza de ser um eterno aprendiz!
Essa é, seguramente, a história que está prensada nesse CD. Uma história de diamantinidade e de como esse sentimento pode transformar um pequeno grupo de amigos em um pólo irradiador de amizade e alegria por esse mundo afora.